segunda-feira, 1 de julho de 2013
COLUNA DO PRESIDENTE
Sem sombra de dúvidas, o futebol é um esporte apaixonante pela sua lógica toda particular. A copa das confederações é um exemplo claro dessa afirmação. O futebol espanhol, sedimentado em seu estilo dos passes curtos e envolventes, em certo aspecto enfadonho, como já ressaltou alhures o Bávaro Cavador, se baseia em uma lógica quase socialista, ou seja, a de que um atleta, com uma sólida formação em sua base (em todos os aspectos, desde a alimentação até a saúde mental), está apto a praticar o futebol. Na nossa perspectiva (pelo menos na minha), o futebol não é um esporte de atletas, mas sim de jogadores de futebol, que são categorias diferentes. O atleta é um desportista, alguém que vive da atividade física. O jogador de futebol, por seu turno, é o indivíduo que seduz a bola, que a escraviza, que lhe faz subserviente. É esse personagem que me fascina, aquele que desequilibra o jogo, que decide a partida, que em uma jogada transforma a história de uma partida. Dentro dessa perspectiva, o futebol espanhol é absolutamente maçante, porquanto vai evoluindo de forma coletiva, sonega a figura do craque, do cara que recebe a bola, dribla toda a defesa adversária e faz um golaço. Claro, existem jogadores como Iniesta e Xavi, que são craques, mas que não podem receber a pecha daquele que decide o jogo, como seria um Romário, um Ronaldo um Ronaldinho Gaúcho, enfim. Seja como for o Brasil ganhou um fôlego até a copa do mundo, resta saber se será suficiente para que aspire alguma coisa.
Até semana que vem!
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Grande Presidente não há o que comentar em sua coluna, apenas repasso a melhor definição que vi da final desta Copa das Confederações:
ResponderExcluirFUTEBOL 3 X 0 PLAYSTATION
Grande abraço
Caco