segunda-feira, 19 de março de 2012

Coluna do Presidente (Edição 37)

Queridos amigos leitores, felizmente avizinha-se o fim de um escaldante março!

Quem nunca foi goleado? Atire a primeira pedra quem nunca levou uma acachapante goleada, ainda que no início de sua trajetória no esporte da taubinha. A vantagem é que, nós botonistas, podemos simular um mal súbito, uma dor de barriga, ou algo assim quando a coisa está ficando feia, mas se imaginem no lugar dos jogadores do Basel da Suíça; do Bayer Leverkusen; do Juventude ou do Hertha Berlim. O que fazer quando o placar descamba e o relógio custa a passar, e o pobre torcedor, obrigado a carregar esta sacola às vezes em condições inóspitas e ainda por cima aguentar a corneta. São as mazelas do esporte bretão que tanto nos fascina.

Gauchão 2012 – De uns tempos para cá passei a defender a ideia da extinção dos campeonatos regionais no formato em que se encontram desenhados. Penso que os regionais deveriam ser dirigidos apenas aos times do interior e, no caso aqui do Estado, dos pequenos de Porto Alegre e da área metropolitana. Deveria ser um certame que fosse disputado durante todo o ano, viabilizando que muitos atletas não ficassem desempregados ou com emprego apenas no primeiro semestre, mesmo que esse campeonato não fosse classificatório para nenhum outro certame, ao final o campeão e o vice fariam um quadrangular com a dupla Grenal e estaria de bom tamanho. Acho que o atual gauchão para a dupla dos “imundos da capital” (Hallal, 2011) é tremendamente enganador, pois a diferença técnica com as equipes do interior (inclua-se Cruzeiro e São José) são muito grandes, as goleadas deste final de semana revelaram isso e não servem de paradigma para a avaliação dos grupos de Inter e Grêmio.

Nova sede – Sim, em tempo recorde nossas obras avançam, Jerome Valcke está pasmo com a nossa organização, grandes segmentos querem adquirir áreas em nossa arena, pois a certeza de lucro é líquida e certa. Nosso museu em homenagem ao “xiru enfaixado” ou “A LENDA” como é conhecido no show business está em fase final, quase pronto para receber os 3.053 troféus deste artista da tauba. Meu Deus, que emoção!!!

Histórias extraordinárias – Aproveitando o mote das goleadas, narro hoje (se é que já não contei), a história do “Seu Maia” um senhor que jogava na regra gaúcha e que tinha uma padaria perto da associação. Certa feita, o “seu Maia” estava jogando uma etapa da riograndina contra o Silvinho (a etapa era nos moldes da copa do Brasil, com jogos de ida e volta). O jogo esta sete a zero para o Sílvio (com quatro ou cinco gols a bater). Nesse meio tempo chega o Mané na sede e pergunta quanto está o jogo, o “seu Maia” falou entre dentes e o Mané entendeu que estava dois a zero, então o Mané quis saber se o jogo era de ida ou de volta, pela questão do gol qualificado, foi nessa hora que alguém (se não me falha a memória do Tiago Rosa), disse para o Mané, com um sorrisinho sem graça que o jogo estava sete a zero. Esse ar meio de deboche indignou o “seu Maia” que de pronto soltou a seguinte pérola: Não ri não guri que eu ainda vou virar esse jogo...” Depois desta fatídica data nunca mais ouvi falar do “Seu Maia”. Na próxima semana o histórico jogo do Duda contra o J. Carlos (O belo). Abraço a todos e boa semana.

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