Inicialmente nossa saudação ao PERDINHO HALLAL, o único blogueiro QUALIS A e capes 6, sem dúvida o maior expoente da corneta eletrônica da atualidade, na taubinha, seja de curling ou no lodaçal dos embarrados, trata-se de um refinado babaganush, recheado com um delicioso homus tahine, acompanhado de pão sírio e de tabule, servido dentro de folhas de parreira, uma verdadeira MARRAVILHA!!!!
No dia em que, teoricamente, esta coluna estiver indo ao ar, em muitos locais as eleições para Prefeito e Vereadores já terão sido definidas, pois nos principais colégios eleitorais do Estado, pelo que me consta, o pleito foi decidido no primeiro turno. Nesse exato momento, há aproximadamente cem metros da minha casa, rola a festa do PT, o qual, após dezesseis anos da administração ligada a uma família, novamente consegue a prefeitura local, a última vez havia sido em 1989 com Paulo Vidal. Nesse momento de festa os militantes gritam: CHUPA LASIER... Diante desse contexto, me proponho a refletir sobre uma das grandes paixões nacionais, ao lado do futebol e das novelas: a política.
Nas eleições municipais de Rio Grande deste ano eu votei no PT, pois entendi que o governo municipal que já se perpetrava por mais de 16 anos não atendia as minhas expectativas como munícipe. Se eu residisse em Porto Alegre, certamente votaria em José Fortunartti, pois daqui, me parece estar fazendo uma administração muito coerente. Em outros locais, talvez eu votasse em outras pessoas, independentemente de sua grei partidária, mas com base no seu currículo e na sua conduta. Isso não deixa de ser um erro, pois a política é partidária e deveríamos votar nos partidos, pois, segundo os cientistas políticos, isto reforçaria a democracia. Particularmente tenho as minhas dúvidas, principalmente pelo fato de que a maioria das pessoas não tolera um debate meramente de ideias, não só na política, mas até mesmo em temas que deveriam apenas nos dar prazer como o futebol e até mesmo o jogo de botão.
Nas campanhas políticas o que menos chama a atenção são as políticas propositivas dos candidatos, o que interessa são escândalos, dossiês, acusações, depredações e outras maneiras de vilipêndio, inclusive pela internet. Dentro dessa sistemática, em que os vencedores não demonstram altivez para com os vencidos e vice-versa, onde o discussão não é apenas de ideias, mas de agressões (físicas e verbais), depreende-se com tristeza que não se pode exigir dos políticos conduta quando o próprio eleitor não a detém, ou seja, se existe corrupção na política e outras mazelas é porque, de certo modo, o próprio eleitor tolera esse tipo de situação. Jogue a primeira pedra quem nunca fez alguma solicitação que lhe trouxesse uma facilidade ou uma vantagem frente à administração pública em sentido amplo (Município, Estado ou Governo Federal), nem sequer uma “rasgada de orelha” no cinzinha ou azulzinho. Se eu estiver errado não existem em me corrigir. De todo modo o que quero dizer é que, para que a política melhore nós precisamos melhorar como pessoas, respeitar as ideias alheias, saber tolerar e respeitar, em minha modesta forma de ver, os pilares de uma verdadeira democracia.
Voltando ao universo da coluna, para nosso adorável mundinho de vanilla Sky, nossos atletas Alexotan/Psicopata/Totoca e Ananconda/Berinjela/P. Maluquinho, ultimam os preparativos para a Taça RS de Curling, nas nababescas e instalações da Franzem e com o suporte na mansão do amigo Alam Casartelli, que prometeu, dentre outras coisas, carreteiro de filé mignon, salmão na brasa, cervejas dinamarquesas e outros acepipes e iguarias para receber nossos atletas. O Michel/Texugo que vai apitar ficará na casinha do cachorro, porém em instalações bem condignas com ar condicionado, TV de 14 polegadas, frigobar e com direito a um sanduíche salada, uma barrinha de cereais e chá de pêssego.
Frase do ARTESÃO: O João (J. Bahia) é muito simplório por causa do PT...
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