sábado, 24 de novembro de 2012

72ª Coluna do Presidente

Entrando no ar completamente fora de prazo, mais uma coluna semanal, recheada de coisas que já foram ditas. 
Sem sombra de dúvidas o assunto do momento é o brasileiro de curling disputado em Salvador. Eu até iria me propor em fazer uma análise do desempenho dos gaúchos, mas felizmente antes li a coluna do Pedrinho Hallal no Gothe e isso se tornou absolutamente desnecessário. Do meu ponto de vista perfeita a análise conjuntural feita pelo Pedrinho, não há nenhuma dúvida de que os gaúchos estão em situação de inferioridade em relação aos praticantes da modalidade do nordeste do país. Os fatores arrolados pelo Pedrinho explicam as razões para tal, bem como os caminhos apontados sem dúvida fornecem um roteiro para que, em médio e longo prazo, essa situação possa ser contornada.
No entanto, podemos saudar alguns resultados positivos como a hercúlea classificação de Jota Bahia na primeira fase, despachando nada mais nada menos do que Diógenes uma figura mítica da modalidade. Também deve ser feita referência à emblemática campanha do Sílvio Anaconda e Michel Pepeta, este último demonstrando que, quando deixa de pensar como uma criança de nove anos, joga bem e é vencedor.
Outro fator, porém fora das mesas, que nos deixou bastante feliz, foi que Duda, na boa terra, encontrou redenção para seus pecados, espiou sua culpa e curtiu uma segunda “lua de mel”, fez o que recomendei, saiu fora cedo do campeonato e foi dar a merecida atenção à sua consorte, amalgamando as arestas e abdicando de sua vida pregressa de lascívia, luxúria e concupiscência. Seja muito feliz meu amigo!
Por derradeiro, ainda falando de curling, causa-me surpresa o fato de os gaúchos buscarem esse título, demonstrando uma evidente ansiedade em vencer na modalidade, quando, estranhamente, jamais ouvi ou percebi que alguém do nordeste estivesse ansioso em vencer um brasileiro de embarrado. Como sou fundamentalista sectário, a mim só interessa a disputa no barro. Esse é o jogo que eu gosto, depois vem o doze toques, o gol a gol e o golzinho fechado e depois a paciência no computador. Enquanto esses perversos baianos, sergipanos, potiguares, capixabas e demais povos bárbaros não vencerem nas modalidades que elenquei, continuarei fagueiramente na sua prática.
Sem mais para o momento, subscrevo-me do infinito de minha incomensurável nesciência, propugnando para que o criador do céu e da terra melhore o chute a gol de todos os leitores.

4 comentários:

  1. Ufa, o blog voltou e com um texto espetacular.

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  2. E concordo com a análise do Mario sobre a campanha do Alex em Salvador...

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  3. Senhor presidente, eu Gabriel Melo, baiano, tenho interesse em ganhar o cavado. Ja falei isso aos amigos mais proximos e pretendo ir a POA em 2014 para a disputa do Brasileiro. Não devo ir a Floripa por causa do custo!!! Chegarei lá!!!

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  4. Gabriel, O Alex e o Silvio querem que o Ivo venha também!!!

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