domingo, 9 de outubro de 2011

"Eu Já Vesti Esta Camisa" (Edição 1)


Começamos a série de figurinhas carimbadas de "Eu Já Vesti Esta Camisa" com um ícone do futebol de mesa. Um botonista competitivo, de conduta irretocável, e que, nós riograndinos, temos a honra de contar com sua presença gravada na história da Família Riograndina. Sérgio Oliveira, que hoje pertence a AFUMEPA, outro Gigante do futmesa (tanto em títulos como em história, nasceu também em 1979), já conquistou o RS por duas vezes e por duas categorias diferentes, sendo Campeão da Taça Rio Grande do Sul em 1988 (Categoria Livre) e Campeão Estadual Especial 2010 (Categoria Liso), dentre outras façanhas. Atualmente prioriza a categoria jogada em todos os estados do Brasil, mas segue desfilando sua categoria por ambos os tipos de "taubinha" do RS... Obrigado, Sérgio Oliveira, por nos presentear com tua presença!

Aos nossos web-leitores resta agora o "triste" deleite da sua história...



"Tendo sido convidado pelos amigos Alex e Silvio para inaugurar a seção “Eu Já vesti esta camisa” no blog da ARFM, com intuito de relatar conquistas, jogos marcantes, e outros fatos  do período em que fui um dos seus associados, inicialmente relutei, pois além de não ter o dom da escrita, isto ficaria ainda mais acentuado por ser no blog onde escreve o famoso Mário da “taubinha” Ribeiro. Por outro lado, me senti em dívida com a ARFM, por tudo que ela representou na minha vida, durante os sete anos que morei na cidade de Rio Grande. Desnecessário seria dizer que nestes meus 31 anos de futebol de mesa só vesti duas camisas nas competições oficiais da FGFM, a da AFUMEPA e da ARFM, o que por si só já demonstra a importância que a ARFM tem para mim, já que é sabido de todos o sentimento que nutro pela AFUMEPA. Quero dizer ao Alex e ao Silvio que resolvi não seguir a pauta que eles me sugeriram (conquistas e jogos marcantes), apesar de valorizá-los muito, pois todos que participam de disputas esportivas, almejam vencer. Elas estão registradas nas antigas edições do jornal AGORA (naquela época não tínhamos internet, e os registros eram feitos no jornal da cidade, e se a memória não me falha, nosso contato era feito através do jornalista Alexandre Degani), e inclusive algumas estão relacionadas neste próprio blog. Prefiro citar alguns fatos e fazer uma homenagem a uma pessoa que reputo como uma das figuras mais importantes para a existência e grandeza da ARFM, bem como pela união deste grupo, e que, por sua simplicidade e humildade, é pouco lembrada e talvez muitas pessoas não saibam do trabalho anônimo que fez pela ARFM. Inicialmente, quero registrar da minha surpresa ao chegar à sede da ARFM, na época localizada no primeiro andar de um antigo prédio na Praça Xavier Ferreira, próximo ao hoje Hotel Charrua (hoje Atlântico), e encontrar uma Associação com aproximadamente 50 associados, entre eles técnicos renomados como Clair, Ronir, Perazzo, Jair, entre outros, e jovens promissores como Sandro Gonçalves (meu adversário na primeira partida oficial na ARFM), Parada, Márcio Machado, Alam Casartelli, Silvio, Jurandyr (hoje conhecido como Guga VW ou paizão do Alex e do J.Bahia), Silvio, Douglas, Leonardo (naquela época ainda não tinha adquirido a fortuna que levou-o  a ser chamado de Magnata), Cristian Costa, Anderson Barcellos, Jarnis e Sandro Azevedo. Além destes também participavam deste grupo o Artesão (que na época não exercia este oficio, e se não estou enganado, era praticante de algum tipo de luta marcial), o jovem aposentado (isto, a quase  20 anos) da Marinha, Jeferson Maisonave, Betão, Omar (vizinho do presídio), e outros tantos que a memória não me permite lembrar neste momento, motivo pelo qual já estou desculpando-me. Os jogos eram realizados nas segundas feiras  e aos sábados, mas, nos sábados, a frequência era diminuta, pois a grande maioria preferia jogar amistosos na Metalurgica Brideal. Como nunca gostei de jogar amistosos, tampouco de treinar, eu era um dos poucos que comparecia a sede da Praça Xavier Ferreira, aos sábados, para jogos do campeonato. Até que num sábado, fui convidado pelo Perazzo para ir na Brideal. O que encontrei lá: 3 mesas montadas, um monte de botonistas (entre associados e não associados da ARFM), cerveja gelada, carne assando na churrasqueira e um clima de confraternização inigualável, comandados pelo dono da Brideal. Foi lá que conheci o Barcellos, Baptista, Roberto Rosa, Alessandro Rosa, Ely Santos, Alex Degani, Chacrinha, J.Cláudio entre tantos outros. Até hoje, quando o Barcellos me encontra, faz questão de lembrar uma profecia que fiz sobre o Alex. Assistindo ele ser derrotado por um dos frequentadores da Brideal, e vendo a inconformidade dele com a derrota, estampada nas bochechas “rosadas”  (ele vai dizer que não era rosa e sim a cor da camisa do time que conseguiu perder para o Mazembe, mas quem o conhece sabe, que quando a coisa está preta, ele fica “rosado”) eu disse ao Barcellos:  este guri será um futuro campeão, pois olha a inconformidade dele com a derrota. Depois de um certo tempo, o dono da Brideal transferiu as mesas para os fundos de sua casa no bairro Cidade Nova, e lá se foi a turma toda jogar amistosos, tomar cerveja, zoar nas derrotas do adversário e comer um churrasquinho. E cada vez aumentava o número de botonistas neste grupo. Com isto, passamos a não ter mais rodada nos sábados na ARFM, mas graças a este trabalho do dono da Brideal, a ARFM ganhou diversos associados, como o Roberto Rosa (que por sinal sempre foi meu filho na ARFM), o Alessandro Rosa, Alex, J.Cláudio, Baptista e tantos outros. Ouso dizer, que a união do pessoal da ARFM, que é tão apregoada neste blog, e reconhecida por muitos técnicos de outras associações gaúchas, é oriunda do clima harmonioso e de confraternização que o dono da Brideal propiciava aos frequentadores daqueles sábados especiais que a maioria dos atuais associados da ARFM usufruíam. Por isso, além de agradecer a ARFM pela receptividade e pelo tratamento que sempre me foi dispensado no período que lá estive, também quero agradecer ao dono da Brideal, ALFREDO DEGANI BRITO, pelos inesquecíveis sábados de jogos amistosos que me foram proporcionados no período em que fui “riograndino”. Ia esquecendo: depois que saí de Rio Grande, voltei a jogar apenas partidas oficiais (tanto de “embarrados” quanto de “curling”).
Um abraço TRICOLOR a todos da ARFM.
Sérgio de Oliveira.

Hoje, mesmo sendo colorado fanático, tive que quebrar o protocolo: Hoje a matéria do Sérgio é em AZUL! É o que ficou acordado entre nós da ARFM
Presidente e Colunista Mário Ribeiro (Colorado)
Vice-Presidente e Diretor de Web-Marketing Silvio Silveira (Colorado)
Editor Alex Degani (Colorado)

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1 abraço a todos os botonistas do Brasil, em especial aos amigos da Afumepa!

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