Saudações olímpicas a todos, mais uma semana que começa com esse humilde pasquim.
Como não poderia deixar de ser, o assunto só poderia ser jogos olímpicos. Estou encastelado em meu quarto, assistindo aos três canais do sportv (bah Cristian na minha grade o 35 é o canal rural), mais a Record e ESPN. Estou no quarto, pois a minha senhora (maldita megera) me proibiu de ver esportes na TV da sala, onde ela se esbalda assistindo vídeos da insuportável da Paula Fernandez. Dentro dessa verdadeira overdose de esporte de alto nível, algumas imagens não saem da minha mente. A melhor delas o bate-boca de duas das maiores malas da crônica esportiva nacional, o Galvão Bueno e o Renato Maurício Prado. Ao que parece o dito cujo Galvão foi de férias a Londres, dando-se ao luxo de narrar a chagada do Bolt nos 100 metros filmando de um celular, sentado no meio da torcida.
Neste momento o Brasil soma ao todo sete medalhas, O Cristian Costa havia previsto 21, O Marcus Vinicius Freire (chefe da delegação brasileira) espera 15. Mais comedidamente acho que o Brasil vai fechar com 12. Alguns fiascos que, no fundo, já esperávamos do Diego Hipólito e da Fabiana Mürer. A frustração do bronze doCielo. Os fiascos do basquete e do futebol feminino que demonstraram que os bons resultados obtidos outrora foram graças a boas gerações que pontualmente apareceram e levaram o Brasil na base do talento individual. O vôlei de quadra, tanto masculino como feminino que passa por entressafra, chegando às fases decisivas com dificuldade, mas ainda com chance de medalhar, mas saudando o ressurgimento do basquete masculino e a ascensão do handebol feminino. No futebol masculino a medalha de ouro virou obrigação, qualquer outro resultado será pífio. As medalhas brasileiras estão concentradas no Judô, na natação e na vela. Se eu fosse dirigente apostaria nos esportes de luta, que trazem muitasmedalhas, para alavancar a posição do Brasil no quadro. Claro, não vamos nos esquecer do vôlei de praia que sempre pontua para o Brasil
No mais, a lógica vem dando sem problemas, vide Michael Phelps e Usain Bolt. O nosso joguinho de botão, se fosse a única regra existente, jamais conseguiria ser um esporte olímpico, pois os atletas treinadores e dirigentes estariam sempre brigando para saber qual o melhor, liso ou cavado, qual seria o mais competitivo, se a “cobertura” tão odiada por nosso editor seria uma virtude ou um “câncer”, enfim, questões bizantinas muito gostosas de ser debatidas à beira de uma churrasqueira, assim como debater “O Ser e o Nada” do Jean Paul Sartre, ou seja, discussões que levam o nada ao lugar nenhum.
Bom, agora preciso me concentrar nas provas classificatórias da corrida do saco, onde o Uzbequistão é franco favorito ao ouro, seguido de perto pelo Quirguistão e pelos intrépidos atletas de Tuvalu. Até a semana que vem (caso eu não tenha sido internado antes na ala psiquiátrica).
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